“Chegava romeiro dentro de um caminhão, assim, acorrentado.”
Esta frase não vem de um filme de terror. Vem da memória de Sr. Guilherme, morador de Cascalho, descrevendo o que acontecia aos finais de semana na pequena colônia italiana.
No artigo anterior, conhecemos padre Luis Stefanello, o missionário que chegou em 1911 para cuidar dos imigrantes italianos e acabou se tornando uma lenda. Vimos como sua fama se espalhou. Como pessoas vinham de estados inteiros procurá-lo.
Mas ainda não respondemos à pergunta que todos fazem: o que realmente acontecia em Cascalho?
Hoje, vamos mergulhar nos relatos. Nas histórias que até hoje fazem os mais velhos baixarem a voz. Nos casos que transformaram um simples padre em “o exorcista mais poderoso do interior de São Paulo”.

Prepare-se. Algumas dessas histórias vão te arrepiar.
“Como vinha gente”
Domingo de manhã em Cascalho. Anos 1930, 1940, 1950.
A rotina era sempre a mesma: a partir de sábado à noite, começavam a chegar os caminhões. Vinham de Limeira, Piracicaba, Cordeirópolis. Mas também de mais longe, Minas Gerais, Paraná, até Goiás.
“Vinham tudo de fora. Vinham de longe. Até do Paraná.”
O movimento era tão intenso que transformou a economia local. O Hotel Viaduto vivia lotado de peregrinos que precisavam pernoitar. O Bar do Rosolem preparava almoços para dezenas de famílias. Havia até uma linha informal de carros de praça fazendo o trajeto Cordeirópolis-Cascalho exclusivamente para levar gente ao padre.
“Em Cordeirópolis a Cascalho tinha os automóveis, que tinha aquele senhor Rocha e o Romano. Eles viviam só de trazer gente aqui”, lembrava Sr. Guilherme.
Mas o que essas pessoas vinham buscar?
Libertação.
O homem que tinha o diabo.
Vamos começar com uma das histórias mais detalhadas, contada por Sr. João:
“Gente lá de Minas, do fundo de Minas, de caminhão coberto e encerrado, aparecia cheio de gente. Só que ele tinha posto uma lei: que ele só dava benção a uma hora da manhã, antes e depois ele não atendia ninguém mais, porque era demais, por causa do serviço dele de atender os doentes.”
Imagine a cena. Uma hora da madrugada. A igreja às escuras. Uma multidão esperando em silêncio.
E então o padre chegava.
“Ele dizia que era o diabo: “Você tá com o diabo, mas vai melhorar”. Ele dava a benção, o homem, às vezes, se jogava no chão…. e o padre ia lá colocava as vestes da missa e ia rezar a missa e o homem ali ninguém punha a mão.”
A pessoa que estava sendo exorcizada se contorcia, gritava, tentava fugir. Mas ninguém podia tocar nela. Era o momento do confronto direto entre o padre e o que ele acreditava ser o espírito maligno.

E então?
“O homem, às vezes, se jogava no chão, às vezes, queria fazer…, passava aquilo.”
Passava.
A crise terminava. A pessoa ficava quieta. E muitos diziam estar curados.
Alexandre: O jovem que vivia com o padre
Um dos casos mais emblemáticos foi o de Alexandre.
Segundo Sr. Fausto Stefanello (sobrinho do padre), Alexandre era um jovem que morava com Pe. Luiz. Tinha crises violentas, convulsões, gritos, comportamento agressivo. Hoje, provavelmente seria diagnosticado com epilepsia. Na época, acreditava-se que era possessão demoníaca.
Mas aqui está o detalhe que humaniza tudo: Padre Stefanello não abandonou o rapaz. Ao contrário. Acolheu-o em sua própria casa. Cuidava dele. Tentava curá-lo.
As tentativas de exorcismo foram muitas. O padre insistia, mesmo quando parecia não haver resultado. Até que, segundo os relatos, Alexandre foi morar em outra cidade e teve uma vida relativamente normal.
Curou-se? Foi a fé? Foi o tempo? Foi a medicação que eventualmente conseguiu?
O povo de Cascalho prefere acreditar que foi o padre. E talvez, de certa forma, tenha sido, não necessariamente por expulsar um demônio, mas por oferecer acolhida, cuidado e esperança quando ninguém mais sabia o que fazer.
As irmãs: Sete noites de terror
Esta é, sem dúvida, uma das histórias mais impressionantes.
Duas irmãs da família Coletta, vindas de Araras, começaram a ter comportamentos estranhos. Segundo os relatos, cada uma delas estava possuída por sete espíritos.
Sete.
Dona Emília contava que Padre Stefanello teve que trabalhar durante sete noites consecutivas para expulsar os demônios.
“Então, a primeira vez que tirou, que veio ali, foi umas moças do Coletta, duas irmãs que moravam em Araras. Diz que elas tinham 7 espíritos cada uma. Elas vieram aí 7 noites. Toda a noite enchia a igreja de gente, porque a primeira vez, elas ‘trepavam’ pra parede. Ele trocava, ele molhava de novo. Ele lutou tanto, mas tanto pra tirar”.
Leia de novo essa passagem.
“Trepavam na parede.”
As moças, durante o exorcismo, subiam pelas paredes da igreja. A camisa do padre ficava ensopada de suor, ele precisava trocar e continuar. A luta era física, mental, espiritual.
E a igreja? Lotada. A comunidade inteira acompanhava, noite após noite, para ver o desfecho.
Depois de sete noites, segundo Dona Emília, as irmãs foram libertadas.
A mulher que subia em árvore
Se você acha que a história anterior foi difícil de acreditar, espere por esta.
Dona Augusta contava sobre uma mulher que, quando estava em crise, subia em árvores.
“E depois, o homem levou embora a mulher. Ela tinha cinco filhos. Dizia que ela subia em árvore, parecia um macaco. Já pensou uma mulher subir em árvore? Pra ver que não tem juízo nenhum. Ele falou que tinha ainda cinco filhos em casa.”
A mulher foi levada ao padre. Ele a exorcizou. Segundo o relato, ela melhorou.
Mas o que era aquilo? Surto psicótico? Histeria? Transtorno dissociativo? Ou, como acreditava o povo, possessão demoníaca?
Impossível saber com certeza. Mas uma coisa é certa: aquela família não tinha mais para onde ir. E padre Stefanello acolheu. Tentou ajudar. Fez o que estava ao seu alcance.
O ritual: Como funcionava um exorcismo em Cascalho
Dona Santa, uma das testemunhas descreveu detalhadamente como padre Stefanello conduzia os exorcismos:
1. A água benta
“O crucifixo era grande, e ele dizia: ‘-Eu te bato com o crucifixo se você não vai embora dessa pessoa aí’. Então, disse que saía desse homem um espírito, mas ninguém de nós via, mas ele, eu acho que via. E aí, ele dava a benção, tudo, em nome de Jesus, e tudo ficavam bom.”
A água benta não era apenas simbólica. Era, segundo a crença, uma arma espiritual.
Dona Yolanda lembrava:
“O crucifixo, a água benta, e jogava em cima da pessoa que estava… às vezes, ele começava a falar, às vezes uma pessoa lá do fundo (da igreja) também ficava ruim, então vinha na frente. O padre dava a benção, com crucifixo e a água benta, e melhorava.”
Mas havia um detalhe importante: a água benta queimava.
Não fisicamente, ninguém tinha queimaduras reais. Mas as pessoas possuídas sentiam como se queimasse. Sr. Paulo lembrava:
“A água benta queimava que nem brasa pra ele, pro diabo. A água benta queimava.”
Era um sinal. Quanto mais a pessoa gritava ao contato com a água benta, mais certo estava Pe. Stefanello de que estava diante de uma possessão real.
2. O crucifixo
O padre não usava apenas água benta. Usava o crucifixo como instrumento de poder.
“Batia, batia, batia até o espírito sair e ele ficava bom”
Era uma luta física. O padre batia no possuído com o crucifixo, não para machucá-lo, mas para “bater no demônio”. A pessoa não sentia dor física (segundo os relatos), mas o espírito maligno sim.
3. As orações
Durante todo o processo, Pe. Stefanello rezava sem parar. Usava orações do Ritual Romano de 1880, o manual oficial da Igreja Católica para exorcismos.
As orações eram em latim, poderosas, e invocavam a autoridade de Jesus Cristo sobre os demônios.
4. A ajuda da comunidade
Os exorcismos não eram solitários.
Quando a pessoa entrava em crise se debatendo, gritando, tentando fugir, era necessário que outras pessoas a segurassem. Dona Emília lembrava:
“E daí, quando a gente tava na igreja e, às vezes, quase só tinha gente de fora. Mas, na segunda missa, já tinha mais gente, quase só gente de fora, porque vinha tomar a benção. Então, às vezes, a gente tava assim e não sabia o que tinham, porque estavam quietos; quando o padre dava a benção, começavam a levantar e gritar.”
A comunidade tinha um papel: segurar, orar junto, dar suporte. Era uma ação coletiva.
5. O momento delicado
O exorcismo tinha fases. A mais delicada era quando o padre precisava ter certeza de que a pessoa estava realmente livre.
Dona Aparecida descrevia:
“O padre gritava, batia, xingava: ‘-Você não vai sair?’ e o padre perguntava o porquê. E ele respondia: ‘-Não, porque eu tô bem aqui’. Dá medo, viu? Dava medo de ver. Mas tirava. Gritava, batia, mas a pessoa não sentia nada, não sentia nada.”
O “diabo” respondia. Dialogava. Recusava-se a sair.
E era aí que Pe. Stefanello intensificava. Batia mais. Gritava mais. Orava mais.
Até que, finalmente, a pessoa desmaiava ou ficava tranquila. Era o sinal de que o espírito havia saído.
Mas fizeram mal ao padre?
Uma pergunta curiosa surge: se Pe. Stefanello enfrentava demônios tão poderosos, ele próprio não corria perigo?
A resposta, segundo Dona Emília, era não:
“Mas fizeram mal pra ele numa fruta… Tem negócio de namoro… Ele comeu. Então, aquilo, cada vez que o padre tirava o espírito, ele vomitava aquilo, mas ele não largava dele, porque ele comeu aquele mal e, comendo, é mais difícil de livrar. Então, ele vomitava, coisava, depois voltava de novo.”
Intrigante, não? Havia uma crença de que alguém, por ciúme ou inveja (provavelmente relacionado a “namoro”), tentou enfeitiçar o padre colocando algo numa fruta.
Mas mesmo isso não o parou.
O mal podia voltar?
Outra questão importante: as pessoas ficavam curadas permanentemente?
Nem sempre.
Dona Rosa lembrava de um caso:
“E veio um moço do Paraná que vivia sempre doente. Achava que ele tinha um espírito mal e coisa e outra. E ficou morando bastante tempo com o padre Luiz. Depois, quando o padre Luiz foi embora, eu acho que ele foi morrer lá no Paraná. Eu sei que ele morou bastante aí, com ele. De vez em quando ele ficava ruim, esse moço. Eu sei que o padre Luiz dava a benção nele, mas nem assim. De vez em quando ele ficava ruim.”
Ou seja: havia recaídas.
Por quê? Para os que acreditavam em possessão, era porque o demônio voltava. Para os céticos, era porque a doença mental ou neurológica persistia.
Mas Pe. Stefanello não desistia. Continuava tentando. Continuava acolhendo.
Os céticos de Cascalho
Nem todo mundo acreditava.
Dona Rosa, em sua sinceridade, admitia:
“Ah, eu acredito, né? Porque eu via as pessoas ficar bem melhor, muita gente doente ficava boa, e eu era nova, mas eu acredito. E depois, ele fez o meu casamento também. Ele ficou aqui 42 anos, o padre Luiz.”
“Eu acredito”. Mas note o tom: ela viu, mas não tem certeza absoluta.
Outros eram mais diretos. Algumas pessoas achavam que não era o demônio, mas uma doença, um “moço” epilético, como chamavam.
E havia quem achasse que era tudo teatro. Dona Santa, por exemplo, via com ceticismo:
“Claro que ele batia. Ele batia, mas diz que o corpo da pessoa não sentia nada, porque ele tava batendo no demônio. Era o demônio que tava sentindo. Ele tinha um poder que só vendo. Todos os padres têm esse poder, só que precisa ter força. E ele tirava mesmo, mas vinha gente de longe, e ele curava.”
“Diz que”. Note a escolha de palavras. Ela conta o que ouviu, mas não necessariamente acredita completamente.
Fé ou ciência? A pergunta que não cala
Chegamos ao ponto mais delicado.
O que realmente acontecia em Cascalho?
Vamos ser honestos: é impossível ter certeza. Mas podemos analisar as possibilidades:
Hipótese 1: Doenças mentais e neurológicas
Muitos dos sintomas descritos correspondem a:
- Epilepsia (convulsões, perda de consciência)
- Esquizofrenia (vozes, comportamento bizarro)
- Transtornos dissociativos (múltiplas personalidades)
- Histeria coletiva (contágio emocional)
No interior dos anos 1910-1950, não havia psiquiatras. Não havia medicação. Não havia diagnósticos. Uma pessoa com epilepsia era vista como possuída. Uma pessoa com surto psicótico era considerada endemoniada.
Hipótese 2: efeito placebo e poder da fé
Estudos modernos mostram que a fé pode curar.
Não no sentido sobrenatural, mas no sentido de que acreditar profundamente em algo pode:
- Reduzir estresse
- Melhorar sintomas psicossomáticos
- Dar esperança que mobiliza o corpo
Pe. Stefanello oferecia algo poderoso: certeza. Ele não duvidava. E quando alguém acredita totalmente que vai ser curado, muitas vezes melhora.
Hipótese 3: possessão demoníaca real
Para quem tem fé, esta é uma possibilidade real.
A igreja católica até hoje reconhece a existência de demônios e mantém exorcistas oficiais. O Ritual Romano continua sendo usado.
Quem somos nós para dizer que milhares de pessoas ao longo de décadas estavam todas enganadas?
A resposta honesta
Não sabemos.
E talvez não seja necessário saber.
O que importa é que Pe. Stefanello oferecia algo que ninguém mais oferecia: acolhida, esperança, cuidado. Para pessoas marginalizadas, doentes, desesperadas, ele era a última chance.
E para muitas delas, funcionou.
O legado: quando Cascalho perdeu seu exorcista
Em 1953, Pe. Luis Stefanello foi embora.
Quarenta e dois anos após chegar, ele partiu. E Cascalho ficou órfão.
Mas a história não terminou aí.
Ele faleceu em 1964 em Águas de Santa Bárbara, onde ele também havia trabalhado por pouco mais de 10 anos. A comunidade de Cascalho ficou desolada. Queriam o padre de volta. Iniciou-se uma luta. Uma mobilização. Décadas de petições.
Até que, finalmente, seus restos mortais foram trazidos de volta. Hoje, estão no Altar do Sagrado Coração de Jesus na paróquia de Cascalho, município de Cordeirópolis, o seu braço direito.
Ali, os fiéis ainda vão. Ainda rezam. Ainda acendem velas. Ainda pedem ajuda. No cemitério de Cascalho está parte do seu pé.
Porque para eles, Pe. Stefanello nunca morreu de verdade.
A memória que não se apaga
Em 2003, a comunidade italiana de Cascalho celebrou 110 anos da chegada dos imigrantes.
E o que fizeram? Organizaram um Encontro de Famílias.
As famílias se reuniram. Trouxeram fotos antigas. Documentos. Objetos. Receitas. Histórias.
E, claro, falaram de Pe. Stefanello.
As histórias foram contadas de novo. Os mais velhos relembraram. Os mais novos ouviram boquiabertos.
Sr. Paulo, em entrevista realizada em 2003, resumiu tudo:
“O senhor não viu? Eu já falei hoje cedo. O lugar mais bonito do que esse que nós vimos hoje aqui, só no céu. Essa palavra eu já falei umas duas ou três vezes.”
Ele estava falando da festa da padroeira. Mas poderia estar falando de algo maior: a memória, a tradição, a identidade.
Cascalho hoje é parte de Cordeirópolis. Muita gente nem sabe que o bairro existe. Mas lá, nas casas antigas, nas festas das famílias, nas conversas dos mais velhos, Pe. Stefanello ainda vive.
O padre Luis Botteon continuou o legado
Quem cuidou por anos da paróquia foi Pe. Luis Botteon.
E ele conhece a história. Respeita a memória. E, segundo Sr. Fausto, continuou fazendo algo importante:
“O padre Luis Stefanello também foi baluarte. Foi uma pena que ele saiu daqui, mas o braço dele tá aí (se referindo ao altar do Sagrado Coração de Jesus onde está depositado parte de padre Stefanello).”
O trabalho de Padre Stefanello nunca terminou. Seu braço direito, que abençoou milhares, permanece no altar da igreja de Cascalho representando as bênçãos que distribuiu por 42 anos. E parte de seus restos mortais, o pé, descansa no cemitério, vigiando a comunidade.
Reflexão final: O que podemos aprender?
Você chegou até aqui. Leu as histórias. Conheceu os casos. Talvez tenha se arrepiado. Talvez tenha duvidado. Talvez tenha acreditado.
Mas independentemente da sua posição sobre o sobrenatural, há lições universais nessa história:
1. A importância da Comunidade
Pe. Stefanello não trabalhava sozinho. A comunidade inteira participava dos exorcismos, das festas, da vida religiosa. Havia um senso de pertencimento, de cuidado mútuo, que hoje raramente vemos.
2. O poder da esperança
Pessoas desesperadas, sem recursos, sem médicos, sem psicólogos, encontraram em Pe. Stefanello uma última esperança. E para muitas, isso bastou. A esperança, em si, já é terapêutica.
3. A preservação da memória
As famílias de Cascalho fazem algo admirável: guardam suas histórias. Festas de família viram repositórios de memória. Fotos antigas são preservadas. Relatos são recontados.
Num mundo cada vez mais individualista e amnésico, eles nos ensinam que lembrar é resistir.
4. O respeito pela fé alheia
Você pode não acreditar em demônios. Pode achar que tudo era doença mental. Mas aquelas pessoas acreditavam. E essa fé deu sentido, consolo e cura para suas vidas.
Zombar disso é zombar da dor e da esperança humanas.
E você?
Chegamos ao fim desta jornada por Cascalho.
Conhecemos o padre. Ouvimos os casos. Vimos os rituais. Refletimos sobre fé, ciência e mistério.
Agora, a pergunta é: e você, o que acha?
- Acredita que eram possessões reais?
- Acha que eram doenças mal diagnosticadas?
- Acredita no poder da fé de curar?
- Tem histórias parecidas na sua família?
Queremos ouvir você!
Fonte Histórica
Este artigo foi baseado no estudo acadêmico “A memória de um padre exorcista: relatos da colônia de Cascalho”, de Marcio Luiz Fernandes (Pontificia Universitá Lateranense Italia) e Marina Massimi,(Universidade de São Paulo – Brasil) publicado Memorandum (2004).
A pesquisa utilizou entrevistas com moradores antigos de Cascalho (atual Cordeirópolis) realizadas em 1999 e 2003, além de documentos da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção e do Arquivo Geral da Congregação Escalabriana em Roma. O texto aqui apresentado é uma adaptação narrativa do site Tá no Arquivo, mantendo os relatos documentados.
Entrevistados citados: Dona Rosa, Dona Augusta, Dona Santa, Dona Emília, Dona Yolanda, Dona Aparecida, Sr. Paulo, Sr. Guilherme, Sr. João, Sr. Fausto Stefanello (sobrinho do padre).
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Tá No Arquivo – Desenterrando histórias que merecem ser contadas
Fique atento aqui na página, pois mais histórias estão sendo produzidas baseados nos relatos do padre Luiz Stefanello. O próximo será sua trajetória em Águas de Santa Bárbara.